Imagine que você seja um piloto de caça e pode contar sempre com um Ala, ele nunca te abandona como na doutrina da US NAVY, no entanto esse mesmo parça fiel é de fato um Drone, ao modo dos Ianques, unmanned, ou seja, não tripulado.

Através desse novo conceito de superioridade aérea, a Boeing desenhou drones que podem formar esquadrões em torno de caças, aviões tanques e aeronaves de vigilâncias.

Acorre que um caça F-18 Super Hornet da US NAVY pode facilmente tornar-se num esquadrão de 4 ou 5 aeronaves totalmente interconectadas e letais para desempenhar multimissões, entre elas: superioridade aérea, ataque ao solo ou superfície aquáticas, cobertura de tropas e por aí vai.

Esses drones, ainda, não dispõem de inteligência artificial é necessário que sejam pilotados remotamente.

A partir de um porta aviões a Marinha Americana poderá lançar por catapultas diversos desses drones que de forma mais barata, eficaz e com menor risco, já que pilotos não entram no calculo, enviar ataques, defender navios e tropas e mesmo atacar o inimigo atrás das linhas.

A novidade não é o uso de drones em combate, os Estados Unidos já vêm utilizando essas plataformas há décadas, mas o que torno o Boeing Loyal Wingman tão inovador é sua capacidade de compartilhar informações durante o combate, além da versatilidade de emprego. Esse esquadrão de drone poderia por exemplo dar cobertura aérea a uma unidade de operações especiais sendo alimentado por informações que os soldados compartilham com as aeronaves em tempo real. Um agente infiltrado no campo inimigo poderia coordenar um ataque aéreo com mais precisão e eficácia.

O Gripen NG, que logo entrará em operação na Força Aérea Brasileira, é, igualmente, capaz de transmitir dados em tempo real para tropas e demais forças envolvidas no conflito, o que tornará nossa FAB mais eficaz, mas nota triste, é que com o fim da parceria Embraer/Boeing nossa indústria aeroespacial perde intercâmbios tecnológicos como os que são empregados no Loyal Wingman, esperamos tempos mais alvissareiros para nossa indústria.

Para conhecer mais sobre essa nova tecnologia que está tornando o combate aéreo não tripulado mais inteligente e mortal, assistam o vídeo:

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